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Tiraram a fronteira da ciência, e esqueceram o coração!

  • Britto, R.S.
  • 27 de dez. de 2016
  • 1 min de leitura

Tenho certeza que não fui a única e que talvez eu seja mais uma a ter entrado pra números de estatística. Fui daquelas que depois de ter o edital do CsF deferido, abri o coração para toda a nova experiência dos estudos no exterior e... bom e além de tudo acadêmico... acabei por conhecer um europeu. Não só conheci, como me fiz conhecer, trocamos sorrisos, palavras, bebemos vinho, mantivemos ligações e sms... também trocamos gestos de carinho, de afeto, de amizade, de confiança, de fidelidade, de paixão, de respeito, de cumplicidade. Viramos um casal, sem dar nome ao relacionamento que tínhamos, passamos a viver com um sentimento grande e verdadeiro pelo outro dentro do peito. O tempo passou, a bolsa de estudos chegou ao fim, o financiamento encerrou, a ciência atravessou a fronteira, mas já estava na hora de me levar de volta as origens, e só tinha uma passagem de volta. A TAP presenciou uma passageira que passou 9 das 11h de viagem aos prantos, inconformada com o fato do coração ter ficado carimbado com o visto de saída de lá... Queria ter o oportunidade de saber, quantos outros "amores" o ciência sem fronteiras deferiu sem ter financiamento para manter.. hehehe 2016, foi um ano feliz pela experiência magnífica de ter conhecido e convivido com ele , hoje fica a saudade e o desejo de que a fronteira do oceano possa ser ultrapassada o mais rápido possível e eu possa ter aquele abraço de novo.


 
 
 

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